200 mil brasileiros pelas florestas - Mudança no Código Florestal - 48h para a votação.




Caros amigos,

Esta semana a comissão parlamentar especial irá dar o seu voto – a favor das florestas ou ao agronegócio.

Com a crescente demanda popular pela proteção de nossas florestas, a bancada ruralista está pressionando os líderes partidários e aumentando os seus esforços para acabar com o nosso Código Florestal.

A petição pela defesa do código e proteção ambiental já tem mais de 96.000 assinaturas, mas ela será entregue aos líderes dos partidos esta quarta-feira e precisamos de ainda mais assinaturas!. Está na hora de falarmos mais alto do que os interesses dos grandes agronegócios e mostrar ao congresso que, em ano de eleição, eles devem ouvir o povo brasileiro. Assine abaixo e encaminhe para todos que você conhece. Vamos conseguir 200.000 assinaturas em 72 horas para proteger as florestas!

http://www.avaaz.org/po/salve_codigo_florestal/?vl

Caso essa proposta passe, nosso Código Florestal será enfraquecido, permitindo destruição de 80 milhões de hectares de floresta nativa, e concedendo anistia completa a todos os crimes ambientais cometidos antes de 2009.

Essas mudanças também terão grande impacto nas mudanças climáticas. De acordo com a Ministra do Meio Ambiente, caso essas mudanças legislativas sejam aprovadas, mais de 14 bilhões de toneladas de gás carbônico serão liberadas na atmosfera, e o Brasil não será capaz de cumprir o compromisso feito em Copenhagen de reduzir 39% de nossas emissões até 2020.

Não podemos deixar que nosso governo destrua anos de preservação ambiental por decisões erradas motivados pelos interesses de lucro de alguns deputados. Está na hora da população brasileira levantar a sua voz.

Estamos em ano de eleição, e vários deputados estão tentando se reeleger. Nós precisamos mostrar que caso eles aprovem a destruição de nossa legislação ambiental, nós não votaremos neles. Nossa petição será entregue ao Congresso esta quarta-feira. Nós temos 3 dias para fazer uma diferença. Assine abaixo e encaminhe para todos que você conhece - vamos chegar a 200.00!

http://www.avaaz.org/po/salve_codigo_florestal/?vl

Juntos nós podemos mostrar ao mundo que o Brasil não está preso em modelos desenvolvimentistas do século passado, em que a destruição ambiental era necessária para o crescimento. Nós podemos provar que estamos a frente de nosso tempo, e podemos crescer de forma sustentável. Temos apenas 3 dias antes da entrega, vamos atingir 200.000 assinaturas para mostrarmos ao congresso que depois da Ficha Limpa, a sociedade brasileira está mais uma vez unida para defender o nosso Código Florestal!

Com esperança,

Read more information below:

Mudança no Código Florestal pode resultar no desmatamento de 80 milhões de hectares:
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia182/2010/06/21/brasil,i=198600/MUDANCA+NO+CODIGO+FLORESTAL+PODE+RESULTAR+NO+DESMATAMENTO+DE+80+MILHOES+DE+HECTARES.shtml

Bancada ruralista fecha acordo para votar código florestal:
http://www.sonoticias.com.br/agronoticias/mostra.php?id=35418

Ministra critica mudanças propostas por Aldo sobre Código Florestal:
http://www.gabeira.com.br/noticias/temas/meio-ambiente/2421--ministra-critica-mudancas-propostas-por-aldo-sobre-codigo-florestal x

Guerreiros, álcool e adolescentes


As indústrias de tabaco e de bebidas alcoólicas guardam semelhanças em vários aspectos. Primeiramente, ambos os produtos infligem altíssimas conseqüências negativas sobre a saúde da população. O consumo de tabaco ainda é a principal causa de morte potencialmente evitável em seres humanos. Por outro lado, os custos atribuídos ao consumo de bebidas alcoólicas (segundo dados da Organização Mundial de Saúde) no total da saúde pública na América do Sul atingem a espantosa marca de 8% a 15%, enquanto que a taxa mundial é de apenas 4%.Particularmente entre os mais jovens, há uma associação freqüente do consumo nocivo de álcool com violência, acidentes automobilísticos, sexo desprotegido, faltas na escola e trabalho etc. Outra semelhança é a longa história de associação dessas indústrias com esportes, que se tornou especialmente proeminente e integrada nas últimas décadas. A publicidade de bebidas alcoólicas usando elementos do mundo esportivo mantém-se firme. Lawrence Wenner, em estudo bastante conhecido, pergunta: “Como é que o consumo de álcool associado ao esporte não é percebido como uma ironia cultural? Como aconteceu que o fã de esportes passou a sentir a vontade opinando sobre a performance dos atletas com uma cerveja na mão?”. A resposta é que essa associação foi criada e alimentada por questões puramente mercadológicas, com a contribuição de inúmeras estratégias de marketing.A distribuição do consumo de álcool no Brasil é altamente concentrada nos homens (78%) e na faixa etária dos 18 aos 19 anos de idade (40% versus as demais idades). Dessa forma, é de interesse da indústria de bebidas apostar suas principais fichas na publicidade para homens jovens. E onde, melhor que nas transmissões esportivas, pode-se encontrar esse grupo de forma altamente concentrada? A publicidade do álcool ligada aos esportes proporciona também desejável (embora de fato inexistente) relação com um estilo saudável, dinâmico e divertido de vida.Mas outro fator altamente relevante é que eventos esportivos ligados a marcas de bebidas alcoólicas proporcionam a oportunidade de sedimentar a marca de bebida, associando-a com o nome do evento pela menção nos comentários esportivos, comerciais com músicas empolgantes e nos ambientes (como nos estádios, por exemplo). Por essas e outras razões, a maior parte da exposição, não só dos jovens, mas também das crianças e adolescentes, à publicidade de cerveja na TV ocorre nos esportes. De fato, uma pesquisa brasileira recente realizada com apoio da FAPESP encontrou que 87% do merchandising e mais de 70% das propagandas da TV aberta de bebidas alcoólicas estavam nos intervalos ou durante programas esportivos. (...)O uso comercial de nossa seleção por uma marca de cerveja não é liberdade de expressão, mas forma sofisticada de estimular a dependência do álcool desde a mais tenra juventude. Qual símbolo queremos associados ao nosso futebol?

ILANA PINKS TENDÊNCIAS E DEBATES JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO 14/06/2010)

Descriminalização da maconha. Sim ou Não?


Descriminalização é diferente de legalização. A primeira propõe que o usuário flagrado cultivando, portando ou consumindo a droga, não sofra nenhum tipo de processo judicial e legalização abrangeria produção, distribuição e comercialização. Que fique claro: nenhuma dessas propostas justifica o fato de que as drogas fazem mal. E a maconha por sua vez, não escapa desse contexto, mesmo sendo considerada “leve”, prejudica a saúde e vicia como outra droga. O médico David Fergusson, da Universidade de Otago, em Nova Zelândia, veio até o Brasil no ano de 2005 e deu uma entrevista para a Revista Veja, na qual afirma que 9% dos usuários tornam-se dependentes severos e que a droga induz mudanças no cérebro fazendo com que esse usuário saia em busca de drogas mais pesadas. O que justifica, então, as propostas de torná-la objeto de maior tolerância? A resposta está na chamada “doutrina de redução de danos”, que conquista adeptos no mundo inteiro e preconiza a garantia de assistência médica e psicológica aos usuários. Há quem a veja como um caminho para quebrar a espinha dorsal do tráfico, segundo o raciocínio de que, ao dificultar o acesso, a repressão contribui para impulsionar o valor da droga, tornando o negócio mais lucrativo e atraente.

Piora, melhora ou fica igual?

O economista Gary Becker, da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos realizou um estudo no qual faz projeções baseadas em leis de mercado.




Atualmente ninguém mais vai preso por cultivar, portar ou utilizar drogas em quantidades compatíveis com o uso individual. Os casos são encaminhados a juizados especiais e expõe o consumidor a sanções como advertência. Prestação de serviços comunitários, entre outros. Quem não cumprir pode ser multado em até três salários mínimos. Para os traficantes a lei endureceu aumentando a sentença mínima de três para cinco anos de prisão. Segundo uma pesquisa feita em 2005 pelo Centro Brasileiro de Informações Sobre Drogas Psicotrópicas da Unifesp, no Brasil 8,8% da população já utilizou maconha pelo menos uma vez. São 16 milhões de pessoas – um número suficiente para que o debate sobre os caminhos para lidar com as drogas se amplie. É hora de dar atenção para essa discussão, buscar informações claras, completas e confiáveis, só assim dá para tomar partido.

Agora me pergunto: Pra que descriminalizar a maconha se a mesma faz mal a saúde e vicia? Isso trará prejuízos a quem usa e benefícios para o traficante. Ao invés de acabarem com o tráfico, abrirão portas para que esse tipo de ação seja concretizado mais e mais vezes. Sem tirar a violência que é envolvida nisso tudo, nada será alterado. Em poucas palavras, sou contra a descriminalização da maconha!

Karina, 17 anos, São Miguel Arcanjo – CAPITAL JUVENIL.

Fonte: http://claudia.abril.com.br/materias/2686

A Violência no Rio de Janeiro. Paulo Lins por Kelly R.


Sergio Cabral, governador do Rio de Janeiro, fala: "a polícia sobe na favela e tem que trocar tiro mesmo, porque o traficante não recebe a polícia com flores e sim com tiros, então a polícia responde a altura".
Segundo Paulo Lins, escritor e autor do livro Cidade de Deus, "a polícia é recebida com tiro porque o Estado deixa as armas e munição chegarem lá pela corrupção. Drogas nem tanto, porque as drogas não são oficiais como as armas. Não há fábricas de armas clandestinas.
A maioria das armas que vi nas favelas do Brasil é fabricada aqui. Munição também.
Não pode existir crime organizado se não tiver corrupção, não pode existir tráfico de drogas e armas se não existir corrupção.
Fico com medo do Estado ocupar a maioria das favelas, monitorando o deslocamento essas pessoas e depois matar todo mundo de uma vez, dizendo de novo que não foi recebido com flores. Isso não tem cabimento porque o Brasil não tem pena de morte.
Se a pessoa tiver oportunidade, ela vai fazer outra coisa. Ninguém quer ser bandido.
Criminalizar as drogas é fonte de corrupção para juiz ganhar dinheiro, advogado, polícia, governantes corruptos ganharem dinheiro.
Porque é crime vender, comprar e fumar?
Porque o usuário de classe média, alta vai para a clínica de recuperação e o pobre vai para a cadeia, e apanha da polícia na rua quando não é extorquido. Eu já vi policial pegar dois reais de um usuário para não levá-lo preso.
O número desses bandidos armados, semi-analfabetos, famintos que nascem nas favelas e periferias da América Latina é muito pequeno. Só tem esse tipo de criminalidade onde teve colonização e escravidão." Essas são as palavras de Paulo Lins, escritor traduzido em mais de 15 países. E eu, brasileira de São Miguel Arcanjo, de 16 anos, concordo com o que ele diz e continuo: todos dizem que o maior crime que há no Brasil é o tráfico. Eu discordo. Acho que o maior crime no Brasil seja a corrupção. É o crime do Colarinho Branco, em que a maioria é de classe média e classe alta, disfarçados e desarmados, que roubam dinheiro dos cidadãos, e que mesmo quando são flagrados não são presos. Ao contrário, gozam da liberdade que lhe foi concebida.

Kelly Rafaela - Capital Juvenil

Fonte: Revista Caros Amigos - Abril de 2010.

Capital Juvenil






















Nós, jovens de 15 a 26 anos, formamos no dia 10 junho de 2010, o Capital Juvenil. Somos mais de vinte cabeças. Com idéias, pensamentos, desejos e realidades diferentes, unidos num objetivo em comum: Oferecer ao mundo um mundo diferente. Nossas vozes serão ouvidas, nossas idéias serão expressas, nossos desejos e necessidades, direitos e deveres serão respeitados.
Nosso primeiro projeto é criar a Campanha Contra as Drogas de São Miguel Arcanjo. Estamos felizes em termos a oportunidade de dar um novo passo no caminho da luta contra um mal que está destruindo gerações de crianças e adolescentes. Vamos debater, discutir, refletir, buscar perguntas e respostas para oferecer uma nova visão sobre o tema. Já somos muitos, mas queremos ser mais. Quanto mais distintas cabeças pensando juntas, e mãos trabalhando, maiores e mais profundos serão nossos resultados. Venha fazer parte com a gente desse movimento. Juntos, não há limites para os nossos sonhos. Entre em contato: capitaljuvenil@gmail.com.

Um abraço,
Capital Juvenil.