Abaixo-assinado contra o aumento nos salários do presidente da República, ministros e parlamentares. Dezembro/2010
Para:Presidente da República Federativa do Brasil; Congresso Nacional do Brasil; Supremo Tribunal Federal; Câmara dos Deputados; Senado Federal
A Câmara aprovou na tarde desta quarta-feira (15/12/2010) o projeto de decreto legislativo, de autoria da Mesa Diretora da Casa, que equipara os salários de presidente da República, vice-presidente, ministros de Estado, senadores e deputados aos vencimentos recebidos atualmente pelos ministros do Supremo Tribunal Federal: R$ 26.723,13. A matéria foi aprovada simbolicamente. O texto será imediatamente remetido ao Senado, para tentar votá-lo ainda hoje. Por se tratar de decreto legislativo, o projeto precisa apenas ser aprovado nas duas Casas do Congresso, e não há necessidade da sanção do presidente da República.
Os novos salários entram em vigor a partir de 1º de fevereiro. O impacto financeiro nos dois poderes - Legislativo e Executivo - ainda estão sendo calculados. Mas só na Câmara estima-se que o aumento nos subsídios dos deputados (na ativa e aposentados) será de cerca de R$ 130 milhões.
Atualmente, deputados e senadores têm subsídios de R$ 16,7 mil. Presidente e vice recebem salário mensal de R$ 11,4 mil e ministros de Estado, R$ 10,7 mil. Os reajustes variam de 62% a 140%.
Há ainda o efeito cascata da medida nas assembleias legislativas nos estados, já que a Constituição estabelece que os deputados estaduais devem ter subsídios equivalentes a 95% dos recebidos por deputados federais. Para aumentar os seus salários, os deputados estaduais também terão que aprovar projetos nas respectivas assembleias.
Esse projeto amplia o abismo entre o Parlamento e a sociedade. É advocacia em causa própria. O percentual de 62% para os parlamentares e mais de 130% para presidente e ministros, diante da realidade brasileira, é evidentemente demasia.
Vamos mostrar a indignação do povo brasileiro quanto ao autoritarismo evidente na manipulação do orçamento e dos recursos provenientes de arrecadação de impostos e cofres públicos.
Os signatários
Para assinar, acesse: http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=P2010N4596
Se Eu Pudesse Escolher - Tamara - Capital Juvenil
Se pudesse, escolheria jamais ter crescido, para poder não ter ouvido choro de dor, visto caos entre ricos e pobres e presenciado desigualdade social.
Se pudesse, faria com que jamais existisse dor no mundo, que uma mãe jamais chorasse pelo seu filho morto por uma bala perdida.
Não haveria a dúvida de uma criança entre brincar com seu carrinho ou ser membro de uma quadrilha.
Não teria arroz e feijão faltando na mesa do trabalhador, nem desemprego a quem quer trabalhar.
Se eu pudesse seria um mágico para poder transformar a realidade, para que em um piscar de olhos, dar de presente a esperança a quem já perdeu.
Queria ser palhaço, que com uma maquiagem na face e uma bola vermelha no nariz, consegue levar alegria em meio a um caos global.
Se pudesse, transformaria todos em crianças novamente. E em uma eterna ciranda, haveria somente amor para com os outros, alegria, companheirismo. Choro, só quando caíssemos em meio a uma brincadeira de esconde.
Se pudesse e fosse possível, com minha imaginação, escreveria uma história com final feliz.
Tamara dos Santos Brito, 17 anos – Capital Juvenil.
Matéria sobre CRACK e CAPITAL JUVENIL recebe mais de 100 mil visualizações no site da TV TEM.
Segundo a produção do Programa Revista de Sábado, a matéria sobre o uso do CRACK e o CAPITAL JUVENIL, obteve mais de 100 mil visualizações no site da filial da Rede Globo, a TV TEM.
Isso demonstra o grande interesse e preocupação da sociedade sobre o problema e reflete a esperança de dias melhores quando jovens se unem e dão exemplo de cidadania e de verdadeira solidariedade. Assim, São Miguel Arcanjo, a partir destes jovens, passa ser referência na região na busca por um “bem viver” às crianças e adolescentes.
O Capital Juvenil entende que o problema do uso do CRACK entre os jovens é conseqüência de um problema social, e a solução para essa questão deve partir, também, dos próprios jovens. E nesse momento, o que boa parte da juventude de São Miguel Arcanjo pede, clama, é por união. União do Poder Público, das escolas, das famílias, de toda a sociedade para oferecermos oportunidades, direitos, lazer, sonhos, materialidade, profissionalização, educação, deixá-los a salvo de toda a forma de opressão, humilhação, de desrespeito, para que construamos um presente e um futuro mais digno para todos nós. Confira a matéria aqui: http://www.temmais.com/revistadesabado/interna_detalhe.aspx?editoria_id=2988&menu_id=20
ATA da Palestra de João Blota para Prefeito, Autoridades e interessados sobre o CRACK - Capital Juvenil
ATA DA PALESTRA DE JOÃO BLOTA ÀS AUTORIDADES DE SÃO MIGUEL ARCANJO: “CRACK: SUAS CONSEQUÊNCIAS NA SOCIEDADE E FORMAS PARA SUA ERRADICAÇÃO”.
Aos dezesseis dias do mês de outubro, às dezesseis horas (16:00) horas, reuniram-se nas dependências do Clube Bernardes Júnior situado no município de São Miguel Arcanjo, São Paulo, Vossa Excelência o senhor prefeito Celso Mossin, o Chefe de Gabinete Ari Rosa do Nascimento, a senhora Tereza de Jesus Silva Fogaça - Secretária Municipal de Educação, Lita – Secretária da Assistência Social, Maria Conceição Caetano Mossin - Presidente do Fundo Social de Solidariedade, Vanderlei Mendes Bicudo - Secretário de Administração e Finanças, Eliana Terra de Souza Yamamoto (Eliana Psicóloga) - Vereadora, Eduardo Augusto dos Santos Terra (Dudu) - Vereador, Sargento Ruivo - Sargento de Polícia, Dr. Eduardo - Delegado de Polícia, o palestrante João Blota, Tiago Miguel Knob - fundador do grupo Capital Juvenil, funcionários do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), demais autoridades locais, líderes comunitários e cidadãos são-miguelenses , afim de assistir e participar da palestra ministrada pelo escritor João Blota denominada CRACK: SUAS CONSEQUÊNCIAS NA SOCIEDADE E FORMAS PARA SUA ERRADICAÇÃO. Uma vez iniciada a palestra, Tiago começa agradecendo a presença de todos, explicou um pouco acerca do tema presente e apresentou aos presentes o grupo Capital Juvenil, principal responsável por tal evento. Tiago encerra sua introdução dizendo: “Juntos conseguiremos uma São Miguel mais saudável para todos.” Lita, Secretária da Assistência Social de São Miguel Arcanjo, segue a apresentação explicando a parceria entre o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e o Capital Juvenil, ressalta as autoridades presentes e passa a palavra ao palestrante João Blota. João inicia sua palestra apresentando-se ao público como publicitário, escritor e ex- usuário de crack. Disse que chegou até o Tiago através de um amigo em comum e agradece por estar ali dentre todos. Completa dizendo que ficará feliz em ajudar a todos que eventualmente necessitarem de sua ajuda e que voltará quantas vezes forem necessárias, caso solicitado, sem nenhum custo. Começa contando sobre sua experiência junto às drogas e à vida criminosa. João disse ter começado o uso de drogas aos nove anos de idade e, quando se deu conta, já estava fugindo de policiais. Disse que chegou a fumar quarenta pedras de crack por dia e que sua mãe um dia o encontrou numa favela de cueca, num dia chuvoso, rodeado por traficantes. “Traficante colocou espingarda na minha cabeça e não morri. Estive numa chacina e sobrevivi.” – agradeceu por estar vivo. Desde então iniciou seu processo de recuperação que disse ser nada fácil. Ainda acrescenta: “... a dor da abstinência é igual a um cachorro te mordendo por dentro.” Comentou sobre a diferença de cada experiência, disse que varia de pessoas, independentemente do quanto o indivíduo tenha usado drogas ao longo de sua vida – “A abstinência sempre será muito dolorosa, o indivíduo tem de perseverar.” Após tantas extremidades, disse que caiu em si e entendeu que precisava ‘devolver’ de alguma forma aquela graça que lhe foi concedida, e acrescentou que seu objetivo não envolveria a religiosidade.
Apresentou seu livro ao público e comentou sobre o título NÓIA – O Poder Tentador De Nossas Fraquezas. Disse que não poderia ter um melhor tema. Antes de escrever este livro indagou-se se deveria ou não por este livro no mercado, o que as pessoas pensariam dele, se afastariam ou o apoiariam. “Dane-se, faria tudo de novo”- completou. João continuou dizendo que a cada usuário de crack a repercussão atinge um raio de 15 km - “O usuário é uma vítima, e o traficante é uma vítima do sistema.” Disse que é necessário quebrar este tabu - “Se alguém tivesse contado para minha mãe que eu era usuário, talvez não estivesse ficado tanto tempo no crack. O crack é a pior droga, é a rapa do tacho da cocaína.” Pediu para São Miguel se unir contra o crack – “Esqueçam toda e qualquer divergência entre si, porque o crack tomará conta da cidade se não fizerem alguma coisa. Não estou aqui como professor, estou aqui como sobrevivente.” Abriu oportunidade para perguntas e comentários. Dudu, vereador da cidade, pergunta acerca dos resultados que João tem visto, como fazer a abordagem ao usuário. João responde dizendo que é preciso chamar as mães, chegar mais perto. Disse que o objetivo de todo traficante é ajudar a mãe – “Tem que agir como educador e não como repressor. Na verdade, a mais pura saída do crack é evitar a entrada.” Logo, o Padre Márcio disse que é constantemente procurado por famílias desesperadas e disse também que na maioria das vezes o usuário não quer se ajudado. João responde dizendo que enquanto o drogado não sofrer, não chegar ao fundo do poço, ele não terá saída. “Esta chave é de dentro pra fora e não de fora pra dentro.” Israel, locutor da rádio local pergunta: “ E se a família não se importa com o drogado?” João responde apontando para o Tiago dizendo que a solução neste caso seria grupos de ajuda como o Capital Juvenil, diz que enquanto der respeito, saúde e atenção, o sujeito não entrará nas drogas. Cidinha, mãe de Tiago e assistente social do município comenta que gostaria de aproveitar esta oportunidade para todos fazerem um compromisso de se unirem mais. Sugere uma política pública forte, atenção à saúde, ao lazer, à educação. Disse que cada setor tem seus problemas, mas a união fará a diferença. Lembra que o município não comporta a recuperação de todos os usuários e diz que as famílias têm que ter a chance de se recuperar ali. Termina dizendo: “O problema é nosso, não adianta institucionalizar.” Uma professora pergunta como fazer a prevenção nas escolas, já que consegue identificar aquele aluno que está exposto a elas. João disse que primeiramente tem que avisar a polícia, invocar as autoridades para se unirem e resolverem o problema nas escolas. O Sargento Ruivo diz que eles têm um programa, mas depende inteiramente das denúncias da população, convida a população para visita-los, pois estão de portas abertas. João completa o comentário dizendo que em Nova Iorque é aplicada o sistema de tolerância zero – “Existe só um jeito de combater as drogas: força!” Lita, secretária da Assistência Social, disse que em suma, todos estão a par da situação e que a Assistência Social sozinha jamais conseguirá – “Todos os setores devem se unir, o problema é coletivo.” Logo, o Senhor Prefeito toma a palavra e agradece a Deus a presença do João e de todos os presentes, disse que estão tentando levar ajuda à todos os polos, que conseguiram acabar com uma favela e completa dizendo que ainda há muito por fazer. João diz ao Senhor Prefeito: ”Invista em programas sociais.” A vereadora Eliana comentou que trabalha com dependentes há muitos anos, tem grupo de apoio e que por muitas vezes pensou em desistir, pois diz ser um trabalho árduo. Disse que no início das reuniões de apoio, duas ou três pessoas apareciam, e hoje falta cadeira para acomodar as pessoas, em sua grande maioria, mães. Ressalta que este feito tem efeitos positivos e negativos, positivo porque as pessoas estão procurando ajuda, porém isto significa também, que há mais pessoas usando drogas. Agradece ao Tiago e ao Senhor Prefeito pela ajuda que têm dado. João diz que o que está faltando é todos sentarem e conversarem sobre o que está sucedendo na cidade. Pediu para fazerem um selo; “Aqui não aceitamos drogas!” Professor Gerson, residente do bairro Abaitinga, disse que teve a oportunidade de fazer um trabalho contra as drogas em sua escola e obteve resultados. Disse que ele próprio tirou oito traficantes da escola onde leciona. Seu irmão foi usuário e desabafou com o Professor dizendo: “Nada me deixa mais doente, do que o abandono de um parente.” João completou dizendo: - “O que estamos fazendo aqui não é política, é amor.” Um cidadão são-miguelense comenta que se o trabalho de prevenção for aplicado, os traficantes vão falir e assim os usuários acabarão. João concorda e completa dizendo que o traficante não se importa com as eventuais consequências de seus atos, se irá para a cadeia ou não; já o usuário sim – “O usuário tem medo de ser pego.” Outra cidadã são-miguelense se manifesta perguntando qual a idade ideal para abordar o assunto. João responde dizendo que o mais rápido possível – “Se não conversar com teus filhos, o delegado eventualmente irá. Tem que quebrar o tabu em casa, é importantíssimo falar.” Um ex-usuário manifestou-se pedindo para João explicar mais afundo o que o crack causa no indivíduo, disse estar limpo há um ano. João disse que a fissura da pedra é cinquenta vezes maior do que qualquer prazer que alguém já sentiu. Comenta que o pior momento do dia para o usuário é quando nasce o sol, porque as bocas de fumo só abrem durante a noite. Disse que já injetou whisky na veia, tomou álcool de limpeza, cheirou desodorante de aerossol, em busca de cessar a fissura. Aponta o ex-usuário como um pilar de ajuda, disse que foi Deus quem o trouxera àquela palestra. João colocou-se a disposição para ajudar no que for necessário, e terminou dizendo: “Eu nunca li a bíblia, mas eu sei que Jesus andou pra caramba, morreu numa cruz, foi surrado e a única palavra que ele disse foi AMOR.” A plateia aplaude João. Tiago toma a palavra acrescentando que aquele momento poderá ser histórico. Propôs a formação de um conselho. Agradeceu a todos e disse que tudo o que acontecera ali seria publicado. Nada mais havendo a declarar, foi discorrida por mim, Carolina Rodrigues de Almeida, a presente ata, e assinada pelos presentes acima nominados e referenciados.
Curta Metragem - Capital Juvenil
Este vídeo foi enviado ao edital da TV Futura. Realização do Capital Juvenil e do Ponto de Cultura Viva o Clube.
Vídeo do 2° Ação Juvenil - Capital Juvenil
Este evento teve o apoio do CRAS - ASASS - PONTO DE CULTURA VIVA O CLUBE - SUPERVISÃO DE TURISMO E CULTURA - RÁDIO ALIANÇA FM 104,9 E JORNAL A HORA.
TV TEM visita Capital Juvenil - Assista!
O Programa Revista de Sábado da TV TEM, filiada da Rede Globo, esteve em São Miguel Arcanjo para acompanhar um dia de atividades do Capital Juvenil. Fizemos nossa apresentação de grafite, vídeo, dança de rua, filmagens do nosso documentário e um bate-papo com os alunos do Colégio Nestor Fogaça, e conversamos com a produtora do programa, Luciana. A matéria editada de uma forma que soube transmitir a essência do nosso projeto foi ao ar no sábado, 23 de outubro de 2010. Assista ao Revista de Sábado, a partir das 13:45h. Um grande abraço à Luciana e ao Paulo Guerra que trataram do tema com muita atenção, carinho e inteligência.
Assista à matéria aqui: www.temmais.com/revistadesabado/interna_detalhe.aspx?editoria_id=2988&menu_id=20
Palestra com João Blota.
2° Evento Cultural Ação Juvenil - Capital Juvenil
Acontecerá no domingo, 24 de outubro, o 2° AÇÃO JUVENIL.
É um evento cultural que realizaremos na Pista de Skate, das 13 às 20 horas, em parceria com o CRAS e a Supervisão de Turismo e Cultura de São Miguel ArcanjO, Ponto de Cultura Viva o Clube!, além da Rádio Aliança, 104,9 e Jornal A Hora.
Durante toda a tarde teremos:
Diversas bandas
Dança de Rua
Grafite
Filmagens do Documentário "A Voz do Jovem"
Pintura facial para crianças
Capoeira
Rap
e muito mais.
Contamos com a sua presença.
2° Cine Jornal - Capital Juvenil
Imagens do 1° AÇÃO JUVENIL. Evento Cultural realizado no Coreto da Praça da Matriz realizado pelo Capital Juvenil em parceria com o CRAS, Supervisão de Turismo e Cultura, Ponto de Cultura Viva o Clube! Rádio Aliança FM e Jornal a Hora.
1° Cine Jornal Capital Juvenil
Visitas do Capital Juvenil aos Colégios Arrivabene e Sadamita.
Evento Cultural - Capital Juvenil
Evento Cultural Dos Jovens, Com os Jovens, Para Todos
Sábado, 25 de setembro de 2010 no Coreto da Praça da Matriz – das 13 às 19 horas.
Apresentações:
Poesia Atual
Femininis Dance
Detentos do Break
Explosão no Ar
Capoeira Cordão de Ouro
Sertanejo Universitário Luiz Fernando
Trio Negô
Grafite Capital Juvenil
Parceiros: Viva o Clube!, ASASS, Jornal A Hora, Rádio Aliança FM, Supervisão de Turismo e Cultura.
Um movimento: CRAS e Capital Juvenil.
Supervisor de Cultura e Turismo visita o Capital Juvenil
Com Aelson, conversamos e entendemos um pouco da estrutura política do município. De onde vem e pra vão verbas destinadas à Cultura e ao Turismo e como podemos atuar para criarmos oportunidades culturais para a juventude.
Nessa reunião fizemos uma parceria com a Supervisão de Cultura e Turismo para realizarmos um evento cultural no dia 25 de setembro, das 13 às 19 horas na Praça da Matriz junto à Festa do Padroeiro. Até o momento as apresentações culturais da tarde de sábado são: Poesia Atual, Detentos do Break, Feminis Dance, Explosão no Ar, Grupo de Capoeira Cordão de Ouro, dupla de sertanejo universitário Fernando e Welington, skate e Grafite do Capital Juvenil.
O espaço está aberto para apresentações artísticas de jovens, conversas, palestras, trocas de idéias. Entre em contato com o Capital Juvenil. O espaço é nosso! Participe! Compareça!
Wagner Moura - Por CAPITALJUVENIL
Trechos da entrevista do ator principal do filme Tropa de Elite à revista TRIP
“Sou a favor da legalização das drogas, de que se discuta esse assunto sem tanta caretice, moralismo. Falta as pessoas se posicionarem com coragem (...).
As drogas vão deixar de ser um problema de segurança pública e vão passar a ser um problema de saúde pública. A legalização das drogas está ligada ao conceito de bem-estar social promovido pelo governo, porque é uma forma de você quebrar o tráfico sem tanto tiro. O consumo de drogas é um fato no mundo inteiro. Mas é claro que a legalização é uma experiência que tem que ser cercada de cuidado, de estudos (...).
É um fato, o usuário alimenta o tráfico. Mas é melhor acabar com o tráfico do que com o usuário. Acabar com o usuário não vai acabar nunca. O que vai fazer? Responsabilizar o usuário? Acho covarde campanhas que falam “Você alimenta o tráfico”. Já existe tanto problema na vida. O cara pensa: “Eu pago minhas contas, sou uma pessoa legal”, quer chegar em casa e fumar um baseado. “Se você fumar um baseado está matando as crianças de todo o mundo” (...).
Minha vez agora!
Sempre que ouço falar sobre a legalização das drogas fico em cima do muro. Vez passada eu fui contra a legalização, mas agora estou com outro pensamento formado em minha cabeça.
É como o entrevistado diz: “é mais fácil acabar com tráfico do que com o usuário.” E realmente, se pararmos para analisar é verdade. Nos dias de hoje na TV só aparece polícia correndo atrás de traficante, trocando tiro, assustando pessoas que não tem nada a ver com o assunto. Se legalizarem as drogas, diminuirá um pouco esse tumulto todo, e nos fará bem.
E é isso galera!
Karina, 17 anos – CAPITAL JUVENIL.
CAPITAL JUVENIL conversa com Vereador
Um abraço,
CAPITAL JUVENIL
CAPITAL JUVENIL convida Bruno Fogaça.
Droga
De maneira leve e honesta, precisamos começar a deixar claros certos porquês tais como o das drogas legalizadas, o da descriminalização e legalização em outros países, o da história e origem das drogas, o dos efeitos sociais etc.
Haveremos, contudo – e pra não perder o objetivo principal a se alcançar: honestidade –, que admitir o “problema” como doença, no mínimo social. Ainda que não adentremos aos já reiterados campos de pesquisa científica que provam os efeitos orgânicos individuais do uso de “tóxicos”, precisamos reconhecer os “frutos” que tal árvore tem oferecido à sociedade.
E falando em árvores e frutos, é inevitável lembrar uma passagem registrada na cultura cristã que muito se relaciona à questão proposta no parágrafo anterior – aquela em que Jesus repete o profeta Isaías: “Vós ouvireis com os ouvidos, e não entendereis; e vereis com os olhos, e não vereis. Porque o coração deste povo se fez pesado, e os seus ouvidos se fizeram tardos, e eles fecharam seus olhos; para não suceder que vejam com os olhos, e ouçam com os ouvidos, e entendam no coração e se convertam, e eu os sare.”
Assim, questionemo-nos, com o mínimo de preconceito possível às nossas falhas concepções e sem julgamentos, a respeito do “custo-benefício” correspondente às atitudes do vício, das alternativas mais ou menos adequadas para encontrarmos prazer e alento, e, sobretudo, identifiquemos em nós (usuários ou não – mas viciados todos) os motivos de sempre protelarmos o diálogo aberto, franco. A quem interessa, senão a nós mesmos, continuar o jogo da ilusão, da auto-enganação? A quem, senão à mídia (feita de nós, homens e mulheres), interessa a obscuridade do assunto? A quem beneficiam, senão aos traficantes, nossas evasões, sofismas, mentiras e tabus que se criam em torno deste monstruoso comércio, deste lamentável submundo?
Não há justificativa e há que haver fraternidade – compreendida em seu mais amplo e profundo significado – para, finalmente, sararmos, promovermo-nos a auto-cura individual e social de que tanto necessitamos para cumprir os desígnios inevitáveis da perfeição e da felicidade!
Vamos iluminar esta discussão com a humildade e a democracia imprescindíveis e urgentes, e abandonaremos, tranqüilos e libertos, os clichês enganosos que vimos alimentando em nossa alienação consumista. Chega de falar que “droga é uma droga” e continuar fugindo da realidade dos psicotrópicos e seu comércio mais organizado que muitos dos legalizados. “Saber e não fazer é ainda não saber”, diz o provérbio Zen, perfeitamente aplicável às circunstâncias atuais, em que admitimos, com pesquisas sérias e irrefutáveis, que o alcoolismo é a doença que mais mata no mundo depois das cardiovasculares; que os fármacos movimentam uma indústria criminosa e, nos dizeres do Dr. Pat Adams, “nojenta”; e continuamos a aplaudir o circo de horrores e comer o pão bolorento.
Enfim, conforme nos orientam RICARDO VESPUCCI e EMANUEL FERRAZ VESPUCCI, no livro O Revólver que Sempre Dispara, precisamos mudar a nossa concepção sobre esta problemática, superando as hipocrisias e moralismos atávicos, e olhando com o olhar respeitoso e firme com que se olha um paciente canceroso ou infartado... Ou quem sabe experimentarmos inverter a questão como o fez Mano Brown, respondendo a uma pergunta no programa televisivo Roda Viva mais ou menos nestes termos: “Você é contra o uso das drogas? – Não. Sou a favor de que as pessoas sejam felizes sem precisar deste artifício.”
Rodrigo Castro Francini – Professor da Arrivabene – CAPITAL JUVENIL
ESTA É UMA PETIÇÃO DE NÓS, JOVENS, CONVIDANDO O SENHOR PREFEITO MUNICIPAL DE SÃO MIGUEL ARCANJO E DEMAIS AUTORIDADES PARA UMA REUNIÃO A SER MARCADA ENTRE JOVENS INTERESSADOS, PREFEITO E AUTORIDADES, E O ESCRITOR JOÃO BLOTA, QUE LEVARÁ O TEMA: CRACK: SUAS CONSEQUÊNCIAS NA SOCIEDADE E FORMAS PARA SUA ERRADICAÇÃO.
ENTENDEMOS QUE APENAS COM O INTERESSE E A ATUAÇÃO DO PODER PÚBLICO EM TODOS OS SETORES DA SOCIEDADE (SAÚDE, EDUCAÇÃO, DESENVOLVIMENTO SOCIAL, CULTURA, ESPORTE, HABITAÇÃO), ALIADO À SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA, SEREMOS CAPAZES DE DAR PASSOS SIGNIFICATIVOS NO COMBATE AO CRACK E AO USO ABUSIVO DAS DEMAIS DROGAS.
Mande um e-mail para a gente - capitaljuvenil@gmail.com - com seu nome e idade e faça parte dessa corrente.
Domingo em São Miguel Arcanjo
Estivemos neste domingo, 01 de agosto, num evento espetacular que ocorreu no Clube Bernardes Júnior em São Miguel Arcanjo.
Eu digo que não!
O drama de um Apaixonado
Um Mundo Melhor
Hoje já se é comum ouvirmos que mais uma ou trinta crianças aprenderam a como se manuzear uma arma ou que substituiram o antigo carrinho por pedras de crack, maconha...
Não prescisamos deixar que isto aconteça com nossos filhos, sobrinhos, irmãos.
É só escolher e acreditar que podemos construir um mundo melhor.
Mas não desanime se para isto acontecer tenha que se passar meses, anos, ou séculos. O importante é acontecer, e o primeiro passo só depende de você!!!
Ajude-nos nesta caminhada para um lugar melhor. Estamos todas as quintas às 15:00 no C.R.A.S para conseguirmos alcançar este sonho, que pode se tornar realidade!
200 mil brasileiros pelas florestas - Mudança no Código Florestal - 48h para a votação.
Caros amigos,
Esta semana a comissão parlamentar especial irá dar o seu voto – a favor das florestas ou ao agronegócio.
Com a crescente demanda popular pela proteção de nossas florestas, a bancada ruralista está pressionando os líderes partidários e aumentando os seus esforços para acabar com o nosso Código Florestal.
A petição pela defesa do código e proteção ambiental já tem mais de 96.000 assinaturas, mas ela será entregue aos líderes dos partidos esta quarta-feira e precisamos de ainda mais assinaturas!. Está na hora de falarmos mais alto do que os interesses dos grandes agronegócios e mostrar ao congresso que, em ano de eleição, eles devem ouvir o povo brasileiro. Assine abaixo e encaminhe para todos que você conhece. Vamos conseguir 200.000 assinaturas em 72 horas para proteger as florestas!
http://www.avaaz.org/po/salve_codigo_florestal/?vl
Caso essa proposta passe, nosso Código Florestal será enfraquecido, permitindo destruição de 80 milhões de hectares de floresta nativa, e concedendo anistia completa a todos os crimes ambientais cometidos antes de 2009.
Essas mudanças também terão grande impacto nas mudanças climáticas. De acordo com a Ministra do Meio Ambiente, caso essas mudanças legislativas sejam aprovadas, mais de 14 bilhões de toneladas de gás carbônico serão liberadas na atmosfera, e o Brasil não será capaz de cumprir o compromisso feito em Copenhagen de reduzir 39% de nossas emissões até 2020.
Não podemos deixar que nosso governo destrua anos de preservação ambiental por decisões erradas motivados pelos interesses de lucro de alguns deputados. Está na hora da população brasileira levantar a sua voz.
Estamos em ano de eleição, e vários deputados estão tentando se reeleger. Nós precisamos mostrar que caso eles aprovem a destruição de nossa legislação ambiental, nós não votaremos neles. Nossa petição será entregue ao Congresso esta quarta-feira. Nós temos 3 dias para fazer uma diferença. Assine abaixo e encaminhe para todos que você conhece - vamos chegar a 200.00!
http://www.avaaz.org/po/salve_codigo_florestal/?vl
Juntos nós podemos mostrar ao mundo que o Brasil não está preso em modelos desenvolvimentistas do século passado, em que a destruição ambiental era necessária para o crescimento. Nós podemos provar que estamos a frente de nosso tempo, e podemos crescer de forma sustentável. Temos apenas 3 dias antes da entrega, vamos atingir 200.000 assinaturas para mostrarmos ao congresso que depois da Ficha Limpa, a sociedade brasileira está mais uma vez unida para defender o nosso Código Florestal!
Com esperança,
Read more information below:
Mudança no Código Florestal pode resultar no desmatamento de 80 milhões de hectares:
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia182/2010/06/21/brasil,i=198600/MUDANCA+NO+CODIGO+FLORESTAL+PODE+RESULTAR+NO+DESMATAMENTO+DE+80+MILHOES+DE+HECTARES.shtml
Bancada ruralista fecha acordo para votar código florestal:
http://www.sonoticias.com.br/agronoticias/mostra.php?id=35418
Ministra critica mudanças propostas por Aldo sobre Código Florestal:
http://www.gabeira.com.br/noticias/temas/meio-ambiente/2421--ministra-critica-mudancas-propostas-por-aldo-sobre-codigo-florestal x
Guerreiros, álcool e adolescentes
As indústrias de tabaco e de bebidas alcoólicas guardam semelhanças em vários aspectos. Primeiramente, ambos os produtos infligem altíssimas conseqüências negativas sobre a saúde da população. O consumo de tabaco ainda é a principal causa de morte potencialmente evitável em seres humanos. Por outro lado, os custos atribuídos ao consumo de bebidas alcoólicas (segundo dados da Organização Mundial de Saúde) no total da saúde pública na América do Sul atingem a espantosa marca de 8% a 15%, enquanto que a taxa mundial é de apenas 4%.Particularmente entre os mais jovens, há uma associação freqüente do consumo nocivo de álcool com violência, acidentes automobilísticos, sexo desprotegido, faltas na escola e trabalho etc. Outra semelhança é a longa história de associação dessas indústrias com esportes, que se tornou especialmente proeminente e integrada nas últimas décadas. A publicidade de bebidas alcoólicas usando elementos do mundo esportivo mantém-se firme. Lawrence Wenner, em estudo bastante conhecido, pergunta: “Como é que o consumo de álcool associado ao esporte não é percebido como uma ironia cultural? Como aconteceu que o fã de esportes passou a sentir a vontade opinando sobre a performance dos atletas com uma cerveja na mão?”. A resposta é que essa associação foi criada e alimentada por questões puramente mercadológicas, com a contribuição de inúmeras estratégias de marketing.A distribuição do consumo de álcool no Brasil é altamente concentrada nos homens (78%) e na faixa etária dos 18 aos 19 anos de idade (40% versus as demais idades). Dessa forma, é de interesse da indústria de bebidas apostar suas principais fichas na publicidade para homens jovens. E onde, melhor que nas transmissões esportivas, pode-se encontrar esse grupo de forma altamente concentrada? A publicidade do álcool ligada aos esportes proporciona também desejável (embora de fato inexistente) relação com um estilo saudável, dinâmico e divertido de vida.Mas outro fator altamente relevante é que eventos esportivos ligados a marcas de bebidas alcoólicas proporcionam a oportunidade de sedimentar a marca de bebida, associando-a com o nome do evento pela menção nos comentários esportivos, comerciais com músicas empolgantes e nos ambientes (como nos estádios, por exemplo). Por essas e outras razões, a maior parte da exposição, não só dos jovens, mas também das crianças e adolescentes, à publicidade de cerveja na TV ocorre nos esportes. De fato, uma pesquisa brasileira recente realizada com apoio da FAPESP encontrou que 87% do merchandising e mais de 70% das propagandas da TV aberta de bebidas alcoólicas estavam nos intervalos ou durante programas esportivos. (...)O uso comercial de nossa seleção por uma marca de cerveja não é liberdade de expressão, mas forma sofisticada de estimular a dependência do álcool desde a mais tenra juventude. Qual símbolo queremos associados ao nosso futebol?
ILANA PINKS TENDÊNCIAS E DEBATES JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO 14/06/2010)
Descriminalização da maconha. Sim ou Não?
Descriminalização é diferente de legalização. A primeira propõe que o usuário flagrado cultivando, portando ou consumindo a droga, não sofra nenhum tipo de processo judicial e legalização abrangeria produção, distribuição e comercialização. Que fique claro: nenhuma dessas propostas justifica o fato de que as drogas fazem mal. E a maconha por sua vez, não escapa desse contexto, mesmo sendo considerada “leve”, prejudica a saúde e vicia como outra droga. O médico David Fergusson, da Universidade de Otago, em Nova Zelândia, veio até o Brasil no ano de 2005 e deu uma entrevista para a Revista Veja, na qual afirma que 9% dos usuários tornam-se dependentes severos e que a droga induz mudanças no cérebro fazendo com que esse usuário saia em busca de drogas mais pesadas. O que justifica, então, as propostas de torná-la objeto de maior tolerância? A resposta está na chamada “doutrina de redução de danos”, que conquista adeptos no mundo inteiro e preconiza a garantia de assistência médica e psicológica aos usuários. Há quem a veja como um caminho para quebrar a espinha dorsal do tráfico, segundo o raciocínio de que, ao dificultar o acesso, a repressão contribui para impulsionar o valor da droga, tornando o negócio mais lucrativo e atraente.
Piora, melhora ou fica igual?
O economista Gary Becker, da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos realizou um estudo no qual faz projeções baseadas em leis de mercado.
Atualmente ninguém mais vai preso por cultivar, portar ou utilizar drogas em quantidades compatíveis com o uso individual. Os casos são encaminhados a juizados especiais e expõe o consumidor a sanções como advertência. Prestação de serviços comunitários, entre outros. Quem não cumprir pode ser multado em até três salários mínimos. Para os traficantes a lei endureceu aumentando a sentença mínima de três para cinco anos de prisão. Segundo uma pesquisa feita em 2005 pelo Centro Brasileiro de Informações Sobre Drogas Psicotrópicas da Unifesp, no Brasil 8,8% da população já utilizou maconha pelo menos uma vez. São 16 milhões de pessoas – um número suficiente para que o debate sobre os caminhos para lidar com as drogas se amplie. É hora de dar atenção para essa discussão, buscar informações claras, completas e confiáveis, só assim dá para tomar partido.
Agora me pergunto: Pra que descriminalizar a maconha se a mesma faz mal a saúde e vicia? Isso trará prejuízos a quem usa e benefícios para o traficante. Ao invés de acabarem com o tráfico, abrirão portas para que esse tipo de ação seja concretizado mais e mais vezes. Sem tirar a violência que é envolvida nisso tudo, nada será alterado. Em poucas palavras, sou contra a descriminalização da maconha!
Karina, 17 anos, São Miguel Arcanjo – CAPITAL JUVENIL.
A Violência no Rio de Janeiro. Paulo Lins por Kelly R.
Sergio Cabral, governador do Rio de Janeiro, fala: "a polícia sobe na favela e tem que trocar tiro mesmo, porque o traficante não recebe a polícia com flores e sim com tiros, então a polícia responde a altura".
Capital Juvenil
Um abraço,
Capital Juvenil.